terça-feira, 4 de setembro de 2012

Web Encabulado parte 6


-Ei cara – falou Hank cutucando meu ombro por trás da minha cadeira – Não liga para o que as meninas falaram, A Miller não é assim, mais francamente, depois de tudo que ouve não acho que ela devia ter voltado para a escola.
                -E o que de tão errado ouve aqui afinal?
Antes que Hank  me dissesse a porta da sala se abriu e Holly entrou. A sala mergulhou em um poço de silencio.
-Bem vinda de volta vadia – disse Emm sobre o silencio.
-Se sou uma vadia – começou Holly – Você é o demônio.
Holly fez a sala inteira saltar, e zombar da cara de Emm. Já pude sentir a rivalidade entre elas. Talvez eu soubesse porque Holly tanto odiava a escola.
-Senhorita Grimmer – falou a professora Mercedes  - Para fora de sala, xingar outra aluna é infração gravíssima.
-Você proteger a vadia não muda nada  senhorita Mercedes – disse Emm saindo de sala.
A sala estava um alvoroço. Professora Mercedes deu um grito que fez todos se calarem e voltassem ao dever. Menos Holly que passou a aula com fones de ouvidos.
O time de basquete foi liberado de duas aulas. Treinamos bastante mais ainda estávamos longe do nível do outro time, algo me dizia que não ganharíamos essa disputa, e então adeus as competições estaduais e aí o time seria fechado, e adeus o primeiro motivo para eu ir a escola.
                Estava na saindo da escola quando vi Holly encostada na arvore do pátio, e todo mundo não falava nada a não ser sobre ela. Fui em sua direção.
                -Estava te esperando para ir para casa – falou ela com um sorriso no rosto.
                Fiz que sim e saímos andando, não via a hora de sair da escola. Assim que cruzamos o portão desabafei.
                -Porque você saiu da escola?– falei freando o passo e a encarando – Porque todo mundo te conhece e porque a Mel e a Emma te odeiam tanto?
                -São muitas perguntas Ben – sorriu ela – Pega leve vai – ela tornou andar sem nem responder alguma de minhas perguntas.
                -Ei, ei, Holly – corri para alcançá-la – Porque não me fala?
                -Porque não é algo que eu queira dizer para você – falou ela bravamente.
                Ela seguiu em frente sem esperar, na verdade correu, eu continuei andando bem devagar. Quando cheguei na rua de casa ela estava sentada no meio fio de frente a minha casa, e parecia chateada.
                -Desculpa – começou ela – Não  quis ser grossa. Só não gosto de falar sobre isso.
Me sentei do seu lado, odiava ficar bravo com Holly, mais ela estava impossível.
                -Sabe que pode me contar tudo – falei calmamente.
                -Sei – ela afirmou com a cabeça – Mais não consigo.  Me dói pensar nisso.
-Então me conta, mesmo que eu não possa te ajudar – olhei em seus olhos – Por favor.
-Tudo bem – desistiu ela – Eu não sou muito bem vinda na escola, por isso tinha tutores. Quando eu fui presa foi meio difícil voltar para a ...
-Presa? – não pude esperar ela continuar – Você foi presa?
Ela concordou com a cabeça. Eu jamais imaginaria um anjo como Holly sendo presa. E pior ainda, o que ela havia feito para ser presa.
-Porque? – ela me olhou com os olhos cheios de agua, então percebi que não devia falar sobre isso com ela  -Desculpa, não devia ter perguntado.
Me levantei entrei na minha casa sem olhar para trás.




















Capitulo 10
                Fui tomar banho. A agua estava assombrosamente gelada, o aquecedor estava quebrado, então detestei o clima frio de Village Wood que aumentava cada dia mais. Meu pai falou que o mecânico ia chegar amanha para poder concertar o aquecedor, mais meu pai andava tão ocupado e eu ainda tinha que dar um jeito de “roubar” os arquivos sem resolução do escritório dele, a pedido de Hank, então o frio ficaria por ultimo.
                Deitei na cama, e emergi no sono.
                -Oi – falou Emma – E aí, já decidiu?
                -Sim – falei de vez – Como se houvesse algo para decidir.
                -É isso aí garoto – falou ela me dando uns tapinhas de parabéns no peito. E  me beijando logo em seguida, um beijo quente e demorado, ela começou a beijar meu pescoço e der repente senti uma dor incomoda que aumentou a cada segundo.                                                                           Emma havia me mordido, e o sangue escorria pelo meu pescoço sujando toda a minha blusa que der repente se transformou em uma capa de sangue, e tudo ao meu lado se dezfez e enormes poças de sangue, e tosas as pessoas que eu conhecia estavam caídas e sem sangue algum dentro de seus corpoS, papai, Holly, Hank, Cina, Meg e até minha mãe.
                Eu acordei assustado, estava suado, meu corpo tremia, me ergui na cama e tentei me acalmar.
                -Está tudo bem com você? – perguntou Holly.
                -O que você está fazendo aqui? – perguntei rápido de mais ,ainda estava muito nervoso por causa do sonho.
                -Não conseguia dormir, desculpa te incomodar – ela estava sentada na ponta da minha cama, estava abraçada com as pernas, seu cabelo estava preso em uma rabo de cavalo alto, e com o mesmo pijama que a vi logo quando cheguei em  Village Wodd.
                -Tudo bem – falei me sentando – Só não surge der repente, me assustou pequena.
                -Porque me chama de pequena – ela se aproximou se sentando mais perto – Temos a mesma idade, e não sou tão pequena assim.
                -É um jeito carinhoso – expliquei ao mesmo tempo  me perguntando – Quer que eu pare?
                -Não – negou ela com a cabeça – Se é um jeito carinhoso tudo bem, gosto de carinho – sorriu ela.
                Ficamos em silencio por um segundo.
                -Teve um pesadelo – falou ela calmamente – Está tudo bem mesmo?

                -Acho que sim, é tudo culpa de Hank que coloca essas historias de vampiros na minha cabeça.
                -Vampiros? – ela ficou séria – O que teme eles?

                -Não vai me dizer que acredita neles? – falei um pouco risonho.
                -Sim – seu olhar era assustado. Ela se levantou da cama e fechou a janela e a cortina correndo, e em seguida a porta do meu quarto – E você, por que não acredita?
                -Porque isso é faz de conta, Holly. Nada mais que isso.
                -Tome cuidado Ben, depois que sabe da existência deles, sua vida se torna mais difícil, pode ter certeza. O que antes um simples urso deveria de explicação, agora te causa pânico, porque você sabe que são eles.
                -Então está dizendo que esses incidentes com animais selvagens, assassinatos sem explicação são eles.
                -É claro, Ben, assim como os humanos tem que comer eles precisam de sangue, é uma maldição.
                -Não consigo acreditar, há tanta coisa real – sibilei – Tantos problemas, a física pode explicar tantas coisas.
                -Não explica Deus, temos que ter fé – seus olhos iluminavam seu rosto, o quarto estava mais escuro ainda sem a luz do corredor e que entrava pela janela.
                -Não acredito em Deus, Holly – houve um tempo que eu acreditava, mais passei por tanta coisa, mesmo que nada comparado ao que vivia em Village Wood, e então deixei de acreditar.
                -Pois devia, a casa de Deus é o único lugar que eles não podem entrar.
                -Então porque não tem medo deles, porque anda a noite por aí sozinha, porque não se junta as pessoas porque não vai a igreja.
                -Porque não sou bem vinda aqui!– seus olhos se encheram de agua, havíamos retornado a conversa de mais cedo.
                -Não precisa contar se não quiser – não queria que Holly chorasse de novo.
                -Tudo bem – falou ela dando de ombros – Ano passado no baile da primavera, os prédios da escola estavam fechados, a festa era na quadra de basquete, estava a escola inteira lá, estava legal, eu a Mel, Kendra e as meninas da torcida do basquete, eu era a única menina do time, eu jogava muito melhor que jogo hoje. E o aluno do terceiro ano, irmão da Mel, O Henry, ele era o capitão do time de basquete, era um colega. Ele me chamou e disse que eu tinha que ir ao prédio da ala B, que ele estava com a faixa que usaríamos para a entrada na próxima competição estadual, e eu fiquei muito animada e fui com ele. Mais chegando lá não tinha faixa nenhuma, e ele me agarrou, eu não achei que ele tinha essa intenção. Eu juro que não, e eu só tentei me proteger, não fiz por querer, juro que não.                                                                          -Ele abusou de você? – perguntei indignado. Ela fez que sim chorando – Como alguém pode fazer isso?
                Me exaltei, como alguém poderia abusar da Holly. Holly Miller a garota bonitinha que mora de frente da minha casa, a que não faria mal a uma mosca, a que joga melhor basquete que muitos meninos. A pequena Holly.
                -Eu estava assustada e quando ele ia embora, eu acertei ele – falou ela apertando as mãos.
                -E ele morreu – completei, ela fez que sim com a cabeça ainda chorando.
                -Não fiz por mal, mais tive medo, que ele contasse par alguém, ou que... Eu não sei, não sei – repetiu ela varias vezes.
                -Fica calma – falei a abraçando, e acolhendo sua cabeça no meu peito – Está tudo bem, já passou – seu cabelo já estava solto de tanto alvoroço que havíamos passado, sua franja caia no olho, coberto de lagrimas.
                -Eu fui para a delegacia, e fique detida por um tempo, três meses no centro de recuperação mental – ela engoliu o choro – no hospício, Ben. Eu fui abusada, tive que me defender sozinha para não morrer e ainda sou taxada de assassina e louca – berrou ela indignada – Mel era minha melhor amiga, e ele era o irmão dela – ela deixou escapar uma lagrima – Eu fui expulsa do time de basquete e não pude voltar para a escola. Antes eu tinha amigos que me defendiam dos xingamentos da Emm e do preconceito de todo mundo ,mais agora eu não sou só a aprendiz de biscate ou a prostituta júnior, sou também a louca assassina. Por isso não voltei para a escola, por isso não saio mais de casa para lugares onde essas pessoas podem estar. O seu pai acompanhou meu caso, e ele só me trata bem assim porque teve pena de mim, e ainda tem.
                -Me desculpe por fazer você voltar para a escola – falei, odiava ver Holly tão triste, e saber o tanto de coisa que ela havia passado.
                -Mais eu tinha um motivo para voltar dessa vez – falou ela delicadamente enxugando a lagrima do rosto – Você.
                Exprimi um sorriso, porque eu estava quase chorando também, e ainda me sentindo pior ainda, ser o culpado da vida de Holly Miller ter virado um caos de novo. Ela abriu um pequeno sorriso delicado em meio as lagrimas, como o arco-íris que abre depois de uma tempestade, e pela primeira vez naquele dia frio eu sentia calor.
                Aproximei-me mais ainda dela, até demais.
                -Ei, Holly... – sussurrei – Posso... te dar um beijo – falei olhando fixo em seus maravilhosos olhos.
                -Se quiser – ela desviou o olhar – Mais não vai ser fácil daqui para frente.
                -E não precisa ser, desde que você esteja aqui – sussurrei de volta.
Inclinei um pouco para frente, já estávamos próximos, então a beijei, não era como o beijo do sonho que dei em Emm, era frio, doce e molhado pelas lagrimas. Um beijo interrupto e bom. Coloquei minha mão em sua nuca a puxando mais para mim, seus cabelos esbranquiçados se entrelaçaram em meus dedos, eram macios e finos.                                                                Beijar Holly era como beijar um anjo, ela me atraia cada vez mais para ela. Queria parar ao lembrar de que ela foi abusada e poderia ter medo, algum trauma quem sabe, mais eu não podia me conter. E nosso beijo já tinha virado um amasso, e já estávamos ali a algum tempo. Não possuía mais ar em meus pulmões, mais parecia que Holly ainda aguentava um bom tempo, parei para retomar o ar e me afastei por um segundo.
Apesar de toda essa interação Holly ainda estava magicamente bonita e seus olhos iluminados pelas lagrimas, ela estava ofegante, e muito atraente.
- Ben – ela falou ofegante- Porque voltou?
- Como?
 - perguntei distraído passando minha mão por suas costas e a puxando para mim.
                -Por que voltou para Village Wood?
                -Não importa – falei afastando uma mecha de seu cabelo do seu rosto com dificuldade pois nós estávamos muito próximos  – Eu nunca deveria ter ido. Nunca deveria ter deixado. Poderia impedir tudo isso.
                -Não – sussurrou ela , podia sentir o ar frio que saia de sua boca bater contra o meu rosto – Tudo que acontece tem um propósito, Deus sabe o que faz.
                -Deus? Porque confia em alguém que deixou você ser.... – não diria estuprada assim tão perto dela.
                -Porque é a única pessoa em que eu posso confiar.
                -Pode confiar em mim – falei.
                -Eu sei- ela beijou minha bochecha, o meu queixo, o meu pescoço me arrepiando todo, me lembrando do frio que estava mais cedo. E depois a minha boca.
                Seu beijo era gostoso e me atraia, devia ser lá pelas quatro da manha. Desci minha mão pelas suas costas colando seu corpo no meu, sua camisola era macia, de seda, e escapulia entre meus dedos. Agarrei sua cintura com minhas mãos, e a levantei a colocando por cima de mim, suas pernas se agarravam a minha cintura formando nosso corpo um só.
                Seu cabelo caía no meu rosto, nos meus ombros no meu corpo. Arranquei minha blusa com veracidade, que deslizou pela minha cabeça. Suas mãos geladas tocaram meu corpo, sua mão era macia, delicada, assim como ela.
                A fronha se agarrava cada vez ao meu pé, a cada movimento a cada beijo. Puxei a perna e a fronha se agarrou me desequilibrando e me  lançando ao chão junto com a Holly. Imediatamente ouvi um barulho e em seguida a maçaneta da porta se mexeu, pulei para cima da cama imediatamente.
                -Ben? – falou meu pai no escuro procurando o interruptor, ele achou e a luz se acendeu – Está tudo bem, ouvi um barulho.
                -Está sim, eu só...só – pensa, pensa – Fui ao banheiro.
                -Ouvi vozes  - pensei que tivesse entrado um ladrão e aí esse barulho.
                -Não é nada, está tudo bem – estava, até cairmos da cama.
                -Então tudo bem, e dorme logo, não vai querer ficar acordado na escola – meu pai apagou a luz e fechou a porta.
                Dei um pulo da cama para socorrer Holly.
                -Está tudo bem? – perguntei ascendendo a luz.
                - Sim – riu ela me puxando para o chão também, ficamos deitados no chão olhando para o teto rindo – Essa foi por pouco – disse ela em meio das risadas.
                -É – confirmei recuperando o folego – Nem sei como eu cai.
                -Você estava distraído de mais – falou ela subindo em cima de mim – Comigo.
                -Ainda bem que você sabe – ela me deu um beijo, e então comecei a fazer cosquinhas nela que começou a se contorcer e dar risadas.  Suas mãos me empurravam sem sucesso e sem sessar as cocegas. O sua risada era gostosa e seu sorriso lindo.
                -Ei – disse ela tentando respirar – Preciso ir – ela estava ofegante. Parei com as cocegas e me ergui, estiquei a mão e ela a usou para se levantar.
                - Quer que eu te leve lá em baixo?
                -Não precisa –falou ela arrumando o cabelo – Você é um garoto muito barulhento.
                -A eu sou?– falei puxando ela para mim e a beijando. A libertei deixando que ela se afastasse de mim – Dorme bem.
                -Sim – falou ela dando um leve adeus com a mão e fechando a porta do quarto.





Capitulo 11

O despertador tocou, parecia que eu havia dormido apenas cinco minutos. Mas eu não reclamaria, afinal eu havia tido uma noite bem agitada com Holly, mesmo com o incidente da queda.
                Me arrumei para a escola e desci para tomar o café, havia acabado então acabei tomando agua e comendo uma rosquinha. Meu pai ainda estava dormindo, e não quis acorda-lo, não com tanto trabalho que ele teria ao longo do dia.
                Abri a porta de casa, atravessei a rua, sentei na calçada em frente a casa de Holly, ela não iria demorar muito.
                -Oi – falou Holly surgindo por trás de mim.
                -Oi – sorri para ela e me levantei da calçada.
                -Está com sono? – perguntou ela sorridente.
                -Não, boba – o seu sorriso era enorme.
                -Está preparado para o jogo de hoje? – perguntou ela mudando de assunto.
                -Jogo? -  perguntei, será que eu havia esquecido de algum jogo, mais se fosse o caso Hank estaria me ligando de dois em dois segundos – E o que de especial vai ter no jogo de hoje.
                -Nada de especial, a não ser o novo integrante do time, ele vai estreia hoje, dizem que joga bem.
                -Sério, não fiquei sabendo de nada.
                -Mais eu sim – disse ela sorrindo.
                Chegamos na escola, o sinal já tinha batido então deixei Holly no armário dela, que era logo na entrada e corri para o meu armário. Mais era tarde de mais para poder entrar na classe de biologia, fiquei do lado de fora esperando. Estava quase dormindo em uma das muretas do corredor quando fui surpreendido por Emma.
                -Bem, Ben, Ben – disse ela se sentado de frente para mim – Dormindo tarde, hein? Antes você não perdia aula.
                -As vezes eu não durmo muito bem, pesadelos – expliquei.
                -Tem certeza que não é culpa da aprendiz de vadia? – ela abriu um sorriso – Ela é boa nisso, o Henry também caiu direitinho. E depois morreu, cuidado Ben.
                -Para de implicância vai Emm,  gosto de você, menos quando fala assim da Holly. Vai – falei pegando sua mão – Não me faça ficar com raiva de você.
                -Ben, não quero te deixar com raiva, só quero te ajudar – ela se aproximou – Não quero ter outro “amigo” sacrificado – sussurrou ela.
                -Sacrificado?
 - do que Emma estava falando afinal.
                -Henry foi sacrificado, Ben, logo alí – ela apontou para o prédio da ala b, o prédio de entrada proibida.
                -Não foi isso que aconteceu – era claro que ela só estava querendo inventar algo sobre Holly.
                -Ela é uma bruxa Ben, uma bruxa disfarçada de anjo. Não caia nessa Ben. Ela só vai te matar quando tiver chance.
                -Não fale como se fosse um truque – sibilei.
                -Você acha que eu não sei Ben, mais eu conheço sua protegida – ela deu um meio sorriso – Cada atitude dela, porque, ela não faz nada de novo, com todo mundo é igual. Você vai ser o próximo Henry, e o próximo vai ser como o Ben, e assim por diante. Ela não tem sentimento.
                -Emma, por favor, não precisa inventar isso tudo e além do mais ... – mais ela não me deixou terminar de falar
                -Não Ben. Não estou inventando – seu olhar era sério – Quando ela sorri para você bem devagar apertando os olhos, ela vira a cabeça deixando os cabelos caírem  sobre os ombros, e você fica olhando magicamente para isso. O jeito meigo dela reparar em tudo e sempre falar com aquela voz irritante e doce, a pele fria, tão indefesa – ela gargalhou – Francamente Ben! Não seja estupido, ela é uma criança que quer chamar atenção e depois te matar e fazer sabe o que la o que mais ela faz com o corpo, Vodu? Magia negra?
                -Emma...
                -Acha que eu estou mentindo, posso provar – ela começou a se levantar da mureta, o sinal em breve bateria – Quando você olhar para os olhos dela e achar que são as coisas mais incríveis que você já viu no universo, sacuda a cabeça e pare de olhar para eles, ela não vai gostar, é assim que ela te conquista e depois te mata – ela já e estava em pé e saiu caminhando – Boa sorte Ben.
                O sinal bateu, mais não me mexi por um tempo, fui para o banheiro masculino e fiquei em uma das cabines, não estava com cabeça para escola. Francamente, primeiro vampiros
e agora bruxas, minha vida ia emergindo em um conto de fadas barato.

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